quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Devir-coveiro: exumando um defunto recente


Bem, para prosseguir com minha proposta rizomática de linkar estilos textuais (acadêmicos, ensaísticos, fuleiros etc.), vou meter aqui, no post que seguirá este, um pequeno artigo que escrevi no finzinho do ano passado (2009) e que foi publicado num jornal impresso daqui de Fortaleza, "O Povo". Vou na sinceridade, apesar de lidar com mídias...

O texto foi-me encomendado quando da morte de Claude Lévi-Strauss, expoente máximo do estruturalismo aplicado à Antropologia. O pensador belga foi praticamente um Highlander, falecendo aos 101 anos e deixando uma obra extensa e controvertida - o pulha do Caê que o diga!

Nunca fui exatamente um fã das abordagens de Lévi-Strauss, mas foi uma boa oportunidade de expor meu artesanato intelectual numa publicação não-acadêmica, para os mais diversos públicos terem acesso. Curto mesmo os cabras que foram tachados de pós-estruturalistas: Deleuze, Foucault, Guattari, Baudrillard etc. Pós-modernos, o caralho! Essa alcunha se aplica, de fato, a Lyotard, que cristalizou a tal da pós-modernidade - mas que também tem ótimas coisas. O lance é "roubar" o que é interessante em cada caso. Autores e teóricos não passam de ferramentas que colocamos em nossas caixas/cacholas para nos apropriarmos e utilizarmos do que deles nos convém e quando necessário. Eles são também intercessores e fontes de inspiração - ou mesmo "trampolins" que nos catapultam para mais longe, desterritorializando-nos novamente.

E este foi meu teretetê instrumental com Lévi-Strauss: apenas propus um diálogo entre alguns de seus conceitos com dois de meus focos (essa de 'objeto' tá muito caidaça) de estudo, que são o velho e bom rock and roll e a juventude, que venho abordando desde a graduação.

Segue o link para quem quiser conferir o scriptum tal como foi publicado e exposto na internet, direto do site do jornal O Povo:

http://opovo.uol.com.br/opovo/vidaearte/926082.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário