quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Poemeto ilustrativo


I- Devir
Eu sempre em devir
O devir sempre em mim
subverter, apocrifar, rir
II- Peia
Eu sempre buscando a peia
A peia sempre me buscando
violento tudo, chega a mente arreia
Paixão
de um anticristão
O permanente escárnio
nos olhos tortos do bufão
Compaixão
o consolo do fraco
Ofereça a outra face
e eu, com muito prazer, ataco
Aprendo
gozo, pulo, estremeço
Desaprendo
me liberto e, leve, enlouqueço
O martelo tudo pode
Enrabe uma ideia
Senão ela vem e te fode